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ONU aponta “boom” das tecnologias assistivas na última década

ONU aponta “boom” das tecnologias assistivas na última década

Segundo relatório sobre as tendências tecnológicas da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) –uma agência da ONU—, cerca de 1 bilhão de pessoas depende atualmente de tecnologias assistivas, um número que deve dobrar na próxima década, à medida que a população envelhece. E esses recursos, destinados a atenuar situações de deficiência relacionadas a limitações motoras, visuais e auditivas, entre outras, passam hoje por um enorme desenvolvimento. O documento da ONU identificou mais de 130.000 registros de patentes relacionadas a tecnologias assistivas convencionais e emergentes entre 1998 e meados de 2020, de assistentes robóticos e aplicativos domésticos inteligentes a soluções para pessoas com deficiência visual. Já os projetos no campo da “tecnologia assistiva emergente” aumentaram três vezes mais rápido (17% entre 2013 e 2017) do que os da “convencional”, que traz melhorias para os ítens já bem estabelecidos no mercado, como assentos para cadeiras de rodas, rodas ajustadas para diferentes espaços, alarmes e dispositivos em braille.

O estudo revela ainda que China, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Coreia do Sul são os cinco países que geram mais inovação nesse segmento, e que universidades e organizações públicas de pesquisa ocupam um lugar de destaque no acervo de dados sobre essas tecnologias. É, no entanto, o setor privado que está na linha de frente nessa área, com as empresas especializadas na área liderando o caminho.

Enquanto isso, a convergência entre produtos eletrônicos de consumo e equipamentos de apoio leva a uma comercialização ainda maior dessas soluções. “As pessoas com deficiência se apoiam há muito tempo nas novas tecnologias para ganhar independência e interagir melhor com seu entorno”, destaca no relatório o diretor-geral da OMPI, o singapurense Daren Tang. Leia a matéria na íntegra aqui.